IV ENCONTRO INTERNACIONAL DE LETRAS: LINGUAGEM, CULTURA E IDENTIDADE
(ISSN 2175 389X)
I SEMINÁRIO DO GRUPO DE PESQUISA LINGUAGEM, ARTE E SOCIEDADE
UNIOESTE – FOZ DO IGUAÇU 2010

ANAIS DOS RESUMOS


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Simpósio: ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO





Simpósio: SIMPÓSIO: EMOÇÕES E ESCOLA

Simpósio: ESTUDOS LITERÁRIOS




SIMPÓSIO: LINGUAGEM, CULTURA E IDENTIDADE



SIMPÓSIO: TECNOLOGIA E ENSINO DE LÍNGUAS





SIMPÓSIO: TEORIA E ANÁLISE LINGUÍSTICA

 






RESUMOS

O inglês no mundo: questões de hegemonia, multinacionalidade, uso e as implicações para formação de professores

BERGER, I. R. (UNIOESTE)

As questões acerca da multinacionalidade e do caráter hegemônico da língua inglesa, bem como seu papel como língua franca geram implicações a formação de professores. Entre professores em serviço, há desconhecimento ou confusão quanto aos conceitos de World Englishes, English as a Língua Franca, International English e os impactos destas variedades/funções da língua na sociedade, considerando os aspectos políticos, econômicos e sociais que levaram ao longo da história com que o inglês se tornasse hoje, reconhecidamente, um idioma global. Este projeto de pesquisa tem como objetivo revisar na literatura as pesquisas que já foram realizadas na área, com vistas a promover reflexões e encorajar pesquisas entre professores pré e em serviço acerca das relações que se estabelecem mundialmente através da língua inglesa e seus impactos na sociedade. Esta investigação se caracteriza como pesquisa exploratória, lançando mão de pesquisa bibliográfica e de campo. Tendo seu inicio há dois meses, a pesquisa encontra-se em estágio de levantamento bibliográfico, pesquisa de documentos e reflexões teóricas, no entanto já houve a produção de um artigo e engajamento de acadêmicos do curso no projeto em nivel de pos-graduação. Espera-se, com esta pesquisa, fomentar discussões e reflexão entre professores de inglês sobre a língua que ensinam, de forma que possam refletir sobre sua prática docente e compreender melhor os aspectos político-ideológicos implícitos no ensino de língua inglesa no mundo e engajarem-se em pesquisas na área.

PALAVRAS-CHAVE:
Inglês como Lingua Franca, World Englishes, hegemonia,  formação de professores.

Contribuições para a elaboração de um dicionário bilíngue contrastivo português-espanhol


Profª. Me. Mariana Francis

A pesquisa que aqui se apresenta constitui um segmento das atividades desenvolvidas no marco do projeto DiCoPoEs – Dicionário Contrastivo Português-Espanhol. Mediante  estudos metalexicográficos de dicionários bilíngues escolares português-espanhol e considerando fundamentos da Linguística Contrastiva aplicados à Lexicografia Bilíngue, o projeto visa a elaboração de obras lexicográficas que constituam instrumentos para a aprendizagem do espanhol como língua estrangeira destinados a lusófonos, mais especificamente a brasileiros. Dentre as áreas de atuação da Lexicografia Teórica, ou Metalexicografia, os estudos críticos sobre dicionários têm contribuíndo para a avaliação apurada das características que auxiliam a evolução do desempenho dessas obras de consulta, apontando para um aprimoramento do fazer lexicográfico direcionado a fins e públicos específicos. Nesse sentido, essa pesquisa busca analisar comparativamente dados levantados em dicionários bilíngues escolares português-espanhol a fim de estabelecer as adequações e inadequações funcionais dessas obras, em especial no que se refere à função de produção linguística na língua estrangeira. Espera-se, com os resultados, oferecer informações ao DiCoPoEs que subsidiem as propostas de soluções para as inadequações encontradas.

Palavras-chave: Dicionário bilíngüe; dicionário contrastivo; estudos metalexicográficos.

 

 

Recepção crítica em perspectiva no Brasil dos romances O homem duplicado, Ensaio sobre a lucidez e As Intermitências da Morte

ozelame, J.K.C. (unioeste)

Esta pesquisa é fruto da Tese de Doutorado Olhares Críticos: o duplo, a lucidez e a morte, defendida na Universidade Federal de Santa Catarina, em maio de 2010. O presente estudo volta-se não para os romances consagrados do escritor português José Saramago, os de cunho histórico, mas para os que a crítica jornalística tem qualificado como de pouca relevância na carreira do escritor: O Homem Duplicado (2002), Ensaio Sobre a Lucidez (2004) e As Intermitências da Morte (2005). A análise reside na reflexão acerca da recepção crítica acadêmica literária no Brasil dos três romances, em teses e dissertações cadastradas no Banco de Teses da Capes, entre os anos de 2004 e 2008. O total das produções analisadas soma dezenove: doze, sobre O homem Duplicado; cinco, sobre Ensaio Sobre a Lucidez e dois trabalhos sobre As Intermitências da Morte. Nesse sentido, buscamos fôlego teórico, principalmente, nos estudos de Hans Robert Jauss, Wolfgang Iser, Terry Eagleton, Antoine Compagnon, Linda Hutcheon e Roland Barthes. O que constatamos, ao final da pesquisa é o reconhecimento da habilidade de escrita de Saramago sobre temas contemporâneos universalizantes. Diferente dos aspectos negativos encontrados em algumas resenhas jornalísticas, que depreciam essas obras, podemos afirmar, por meio desta tese, a importância da crítica acadêmica no processo de consolidação desses romances, como basilares e universais na produção de José Saramago. Com o intuito de segmentação desta pesquisa, pretendemos observar de que maneira as obras publicadas pós-ano 2000 se consolidarão após a morte do escritor, em junho de 2010.

 

Palavras-chave: Recepção Crítica, Banco de Teses da Capes, José Saramago.

 

SIMPÓSIO: ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

COORDENADORES: CONCEIÇÃO DE SOUSA LICURGO SOARES e MARIÂNGELA GARCIA LUNARDELLI



LEITURA DE IMAGENS NA EDUCAÇÃO INFANTIL

MORAES, S.B. (Unioeste)
ARRUDA, J.F. (Orientadora)

Neste trabalho, propus refletir e pesquisar as formas que as crianças utilizam para compreender o mundo em que estão sendo inseridas. Mesmo ainda não estando alfabetizadas as crianças fazem uma leitura do mundo que as rodeia, o que instiga é como se dá essa leitura, quais os conhecimentos  necessários para essa leitura, entre outros. A leitura de imagens é uma das maneiras que, principalmente, as crianças, utilizam para descobrir e entender melhor o mundo que as cerca, sendo assim exporemos aqui as observações e conclusões que pudemos obter sobre como se dá essa leitura. Veremos que para as crianças da educação infantil é de imprescindível importância a prática de leitura de imagens, para que se apropriem com mais facilidade do mundo que as cerca. Para fazer este tipo de leitura, a criança leva com ela todas as experiências que já foram adquiridas, os olhos captam imagens a todo momento e é importante desde pequenos saber explorá-las e compreendê-las.

PALAVRAS-CHAVE: Educação Infantil; Leitura do mundo; Leitura de imagens.

 

MUITO ALÉM DE UM “DEPÓSITO DE LIVROS”: UM ESTUDO DAS METÁFORAS CONTIDAS NO DISCURSO DO USUÁRIO NA BUSCA DA REPRESENTAÇÃO IDENTITÁRIA DA LEITURA EM BIBLIOTECA

PAULA JUNIOR, C. G (Unioeste)
SOARES, C. de S. L. (Orientadora)

Esta comunicação procura evidenciar a importância das bibliotecas como um espaço de disseminação de práticas de leitura, considerando-se que esses espaços contribuem para a consolidação cultural de uma sociedade. Algo que pode ser percebido ao se observar os discursos de seus usuários e a forma como eles se expressam em relação a elas, fazendo uso, muitas vezes, de metáforas que colaboram para a sua representação identitária. Dessa maneira, foi feita uma pesquisa bibliográfica em fontes que tratam de assuntos relativos à existência das bibliotecas, como a publicação de Martins (2001); o estudo do discurso e suas representações identitárias encontrado em publicações de Fairclough (2001) e Orlandi (2001) e a metáfora enfocada em alguns estudos como os que fizeram Sardinha (2007) e Perelman (1996), concebida como um elemento de consolidação cultural e identitária; dentre outros. O presente estudo demonstra-se relevante por amalgamar publicações diversas que convergem para a importância das práticas de leitura e as manifestações discursivas demonstradoras de representações identitárias, havendo possibilidades de aprofundamento dos assuntos em posteriores estudos.


PALAVRAS-CHAVE: Leitura; metáforas; biblioteca
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LEITURA, ESCOLA E SOCIEDADE: RELAÇÕES DE DOMINAÇÃO E INTERAÇÃO SOCIAL

GLASSER, A.E. (PG-UNIOESTE)
                                                                                                   PIRES SANTOS, M. E.(UNIOESTE)

A formação do leitor é uma questão bastante discutida, porém não é um tema esgotado, posto que o ato de ler ainda não faz parte da cultura da grande maioria dos brasileiros. Nosso objetivo neste trabalho é discutir a visão da leitura como forma de dominação ideológica e a também a leitura como prática social.Tomando como concepção de leitura a perspectiva cognitivo-sociológica, descrita por Martins (1994), estaremos mostrando que ler vai além de decodificar palavras, que a leitura é uma forma de interagir com a sociedade. Mostraremos, com base nos pressupostos de Zilberman(1991), que muitas vezes a leitura acaba sendo trabalhada de forma coercitiva, levando o aluno a um total desinteresse. 

PALAVRAS-CHAVE: Leitura, formação do leitor, ideologia.

 

A Leitura E seu Aproveitamento

Garcia, Z. S. (uNIOESTE)
Carbonera, I. (UNIOESTE)

Em um mundo moderno em que cada vez mais, os conflitos, as frustrações e o estresse aumentam, o psicológico e o intelecto das pessoas ficam abalados. A prática da leitura favorece a redução de conflitos pessoais, abre os horizontes, amplia a visão de mundo e de sociedade, aumenta a auto-estima, pois, alimenta a saúde mental, o individuo adquire um conhecimento melhor de si mesmo, é fonte de informação, além de inúmeros outros benefícios. De acordo com Harold Bloom (Como e Porque Ler. 2001) “Ler bem é um dos grandes prazeres da solidão (…) é o mais benéfico dos prazeres”. Este prazer que a leitura propicia auxilia a liberação de tensões, nervosismos, angustias, ou seja, ler é pode ser um subsídio para o tratamento de perturbações. A presente pesquisa analisa o prazer de ler e visa estabelecer o conceito de que a leitura é uma ação terapêutica. Partindo do julgamento de Aristóteles em que as tragédias resultavam na catarse – significa “limpeza da alma” – propõe-se substituir o teatro por textos literários. Ao propósito de que a leitura pode ser uma forma de terapia, parte-se do principio aristotélico substituindo o teatro por textos literários. Convém evidenciar que o prazer de ler estes textos resulta no efeito catártico, purificando psicologicamente e intelectualmente. Por conseqüência na modernidade a leitura de textos literários também pode ser usada como uma terapia.

PALAVRAS-CHAVE: Literatura, Função Terapêutica da Leitura; Biblioterapia.



O JOGO EDUCATIVO E A EXPERIÊNCIA DO ESTÁGIO DE DOCÊNCIA

SANTOS JUNIOR, L.S. (Unioeste)
PARAHYBA, M.R. (Orientadora)

O propósito desta comunicação é apresentar os resultados do uso do Jogo Educativo durante o Estágio de Docência em Língua Portuguesa que foi realizado no primeiro semestre de 2010, no Colégio Estadual Nestor Victor dos Santos localizado na cidade de São Miguel do Iguaçu – Paraná. A motivação central para a criação do Jogo Educativo está voltada à pesquisa sobre o ensino das obras da poeta paranaense Adélia Maria Woellner, seus poemas encontram-se dispostos no tabuleiro do jogo.  A fundamentação teórica do jogo tem bases no texto de Huizinga (2001) e concebe que a poesia “é uma função lúdica”, que “joga com as palavras”. Assim, pensamos em um jogo que unisse o ensino da Literatura e a experiência lúdica visando obter uma forma diferenciada de ensino. Os resultados obtidos com o Jogo Educativo durante o Estágio de Docência comprovaram que é possível implementar atividades lúdico-pedagógicas nas aulas de Literatura. Os relatos e depoimentos dos alunos durante e após o uso do jogo serviram de base para uma reflexão sobre os pontos positivos do Jogo Educativo e os pontos que necessitam melhorias. A apresentação dos resultados visa incutir nos docentes e futuros docentes a sugestões de que o uso de atividades lúdico-pedagógicas contribui para o desenvolvimento e consolidação do conhecimento dos alunos.

PALAVRAS-CHAVE: Jogo Educativo, Estágio de Docência, Literatura.

 

“PRÍNCIPES E PRINCESAS, SAPOS E LAGARTOS”: ANÁLISE E PROPOSTA DO LIVRO PARADIDÁTICO

MENONCIN, M. (UNIOESTE)
LUNARDELLI, M. G. (orientadora-UNIOESTE)

Este trabalho propõe analisar o livro paradidático de Flávio de Souza a ser utilizado nas séries finais do Ensino Fundamental. É feita a avaliação do livro enquanto suporte e gênero. Também são propostas atividades que podem ser realizadas em torno da leitura da obra. O livro conta histórias “medievais” sobre príncipes e princesas de maneira moderna. Enquanto suporte, o livro apresenta figuras que chamam a atenção dos alunos. A letra também possui tamanho e fonte adaptáveis à história. Em relação ao gênero e suas características, há uma história maior, a da princesa Miranda e do Príncipe Leo Lorival, algumas histórias mais curtas e outra curtíssimas que são chamadas de retratos. Uma das principais marcas lingüísticas utilizadas pelo autor é o uso do discurso direto inserindo diálogos dentro das histórias.

PALAVRAS-CHAVE: Ensino, Leitura, Livro paradidático.

 

 

ALFABETIZAÇÃO E ANTECIPAÇÃO DA ESCOLARIZAÇÃO: DESCREVENDO A IMPLANTAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL COM DURAÇÃO DE 9 ANOS EM RELAÇÃO À IDADE DAS CRIANÇAS NO OESTE DO PARANÁ

DEMENECH, F. (UNIOESTE)
PAULA, F. A. de (ORIENTADOR; UNIOESTE)

Este texto refere-se um estudo de Iniciação Científica sobre os fundamentos da mediação pedagógica com crianças pequenas para a intervenção do aprendizado da língua escrita e dos processos de alfabetização. Todos embasados nos conceitos de desenvolvimento humano a partir da abordagem da teoria histórico-cultural (THC). Teoria que concebe o ser humano como, social, histórico e cultural, compreendendo, deste modo, que a criança aprende através da mediação e da cultura. Para a realização da pesquisa, um estudo sobre os conceitos de desenvolvimento da linguagem, da linguagem escrita e do aprendizado: fundamentos para o ensino no trabalho pedagógico da alfabetização segundo a teoria histórico-cultural. Partimos da coleta de dados sobre a idade das crianças na implantação do Ensino Fundamental com nove anos no Oeste do Paraná.
                                     
PALAVRAS-CHAVE: Linguagem Escrita; Alfabetização, Ensino Fundamental de nove anos.

 

REDAÇÃO E COERÊNCIA


SCHWAAB, R. (Unioeste)
SOARES, C. S. L. (Orientadora)
 
A coerência textual pode ser considera um fator básico de textualidade, ou seja, um elemento necessário para a existência de um texto. Ela se manifesta na capacidade dos elementos semânticos subjacentes à superfície textual fazerem sentido para um determinado leitor. A grande importância da coerência no texto pode ser percebida, por exemplo, na nota que a ela é atribuída pelas bancas de redação do vestibular. Na UNIOESTE, a este critério de avaliação é atribuído o correspondente à metade da nota total da prova, isto é, 30 pontos. Paradoxalmente, nas salas de aula – mais especificamente nas aulas de língua portuguesa – costuma-se privilegiar apenas os elementos mais pontuais do texto, como a correção gramatical, por exemplo. Atitudes como estas resultam na falta de sentido e de organização dos textos produzidos pelos alunos. Esperando contribuir nas discussões e na prática pedagógica, este artigo tem como principal objetivo investigar a construção da coerência textual em redações do vestibular. Serão conceituados texto, coerência e fatores de coerência a partir de Koch (1990 e 1999) e Costa Val (1990). Será analisada uma redação produzida por um candidato ao vestibular da UNIOESTE 2010, buscando os fatores de coerência presentes na construção do texto. 

PALAVRAS-CHAVE: Redação, Coerência, Texto.

 

DA FORMAÇÃO CONTINUADA EM DIREÇÃO À FORMAÇÃO PARA A INDEPENDÊNCIA

Maria Elena Pires Santos (Unioeste)

É do conhecimento geral o papel da mídia na desvalorização do professor, tanto ao divulgar os resultados insuficientes de avaliações institucionais como, por exemplo, PISA e Prova Brasil, quanto ao apontar o professor como não plenamente letrado, atribuindo unicamente a ele os resultados que na realidade advém de todo um complexo sistema educacional e que deve ser considerado na relação com o processo histórico da sua própria constituição. Desta forma, a Formação Continuada de professores em serviço tem assumido um papel de destaque nas políticas de educação, em geral associada ao processo de melhoria das práticas pedagógicas desenvolvidas no cotidiano escolar, com a finalidade de suprir as lacunas de uma formação profissional. Considerando o exposto, o objetivo que aqui se coloca é fomentar uma discussão em relação à formação do professor que, distanciando-se de uma perspectiva que tem como finalidade principal suprir lacunas, focalize uma prática que leve em conta a Formação para a Independência, no sentido de contribuir para que o professor seja visto não como um mero receptor do conhecimento do outro, mas como um produtor de conhecimento que pode desenvolver e ampliar continuamente sua independência profissional.

PALAVRAS-CHAVE: educação, formação continuada, formação para a independência.

 

REFERENCIAÇÃO: UMA ABORDAGEM PARA A PRÁTICA NOS ANOS INICIAIS DO   ENSINO FUNDAMENTAL

SCHMITT, L. M. C. (UNOESC – SC)

Objetiva-se com esta comunicação refletir acerca da importância de o professor, nos anos iniciais do ensino fundamental, conscientemente, planejar e executar atividades voltadas à referenciação – mais conhecida como coesão referencial - , levando o aluno a se apropriar, de forma gradativa, de tais mecanismos (gramaticais  e lexicais),  os quais lhe darão condições  de fazer escolhas  com o objetivo de evitar repetições e , assim, assegurar ao texto a coesão referencial.  Visa-se, portanto, conscientizar o professor de que sua prática pedagógica é responsável pela apropriação de um conjunto de capacidades lingüístico-discursivas que proporcionam ao aluno escolhas em função de um querer-dizer.

PALAVRAS-CHAVE: Referenciação.  Anos Iniciais.  Professor.

 

SIMPÓSIO: EMOÇÕES E ESCOLA

COORDENADORES: CRISTIANE FERRARO GILABERTE DA SILVA e DEISE DA SILVA GUTIERRES

 

ATENÇÃO AO ASPECTO EMOCIONAL DO EDUCANDO COMO MECANISMO DE SUCESSO NO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM

 PALUDO, K. I. (Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu);  PASINI, J. F.S. (Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu).

Apresentaremos uma experiência que tem sido desenvolvida numa escola municipal de Foz do Iguaçu. Esta escola, por sua vez, atende a uma população de baixa renda social, onde grande parte vive em situação de risco e uma outra forte característica, se remete à constantes casos de agressões físicas e psíquicas sofridas pelos alunos em suas casas,  onde estes reproduzem na escola. Percebe-se que um agravante para tal situação diz respeito a maneira como os professores se dirigem à estas crianças. Diante deste cenário e instigado por uma crescente preocupação, duas professores, uma sendo de área específica e outra de sala regular, tendo como a práxis pautada no respeito ao emocional do indivíduo, pretenderam reverter essa quadro, utilizando como principal estratégia pedagógica o respeito pela diversidade e demonstração de afeto. Cabe ressaltar que este trabalho não se trata de uma pesquisa finalizada, uma vez que, a essência está no desenvolvimento desta estratégia como permanente e em qualquer prática pedagógica. Assim sendo, com o passar do tempo, viu-se significativas mudanças no comportamento e desenvolvimento cognitivo dos educandos. Averigua-se, portanto, que quando o professor tem como pressuposto em suas intervenções pedagógicas o respeito e a valorização pelas emoções dos educandos, o processo ensino-aprendizagem se torna muito mais significativo, resultando em seu êxito e viabilizando o desenvolvimento global do ser. Deste modo, pretende-se compartilhar esta experiência objetivando despertar nos educadores a necessidade da valorização do afeto, de olhar o aluno a partir de uma visão afetiva, sendo um ser que tem que ser respeitado.

PALAVRAS-CHAVE: Afetividade; Relação professor-aluno; Processo ensino-aprendizagem.

 

 

 

 

SIMPÓSIO: ESTUDOS LITERÁRIOS

COORDENADORES: JOSIELE KAMINSKI CORSO OZELAME, ANA MARIA KAUST e ILDO CARBONERA

 

LUCIDEZ TRANSGREDIDA: O NARRADOR EM FOCO

OZELAME, J. K. C. (Unioeste)

Em Ensaio sobre a Lucidez (2004), o narrador aparece para colorir e mascarar o discurso por meio da ironia, da sátira, do humor, da revolta, do encanto e do desprezo.  O gosto pelas margens e pelas lacunas do sistema – aspectos violados no texto de José Saramago – são temas de destaque na narrativa. Comprometido ideologicamente com os fatos que narra, afirma Fernandes (1996) que por menos que ele saiba, o narrador, de algo sabe. Rememora fatos passados e os antecipa por meio de uma grande carga de alegorias e metáforas, elaborando uma obra aberta. O estranhamento é causado pelo discurso que vai muito além do que está escrito, pois carrega uma outra história paralela, não lendo apenas a dimensão factual. O narrador contribui para esse espetáculo narrativo com sua presença demiúrgica, problematiza e questiona fatos altercando os mais diversos pontos de vista. A narrativa apresenta-se como produto do desajuste da crítica. Nesse sentido, este trabalho objetiva analisar de que forma, o narrador propõe um texto reflexivo, com diversas sugestões  e inclinações interpretativas, restando ao leitor simpatizar (ou não) com as propostas do texto.

PALAVRAS-CHAVE: Narrador, José Saramago, Ensaio sobre a Lucidez.

 

 

O MUNDO SERIA OUTRO SEM MÃES”: TENSÕES NA RELAÇÃO MÃE E FILHA

COZER, P. M. (UNIOESTE); SILVA, R. C. M. (UNIOESTE - orientadora)

“O mundo seria outro sem mães”: essa afirmação no conto de Ivana Arruda Leite explicita uma tensão muito peculiar à experiência das mulheres na sociedade contemporânea e na sociedade brasileira. Essa tensão está ligada por um lado à crescente autonomização da mulher em todos os domínios sociais, tanto no trabalho quanto na política, e por outro, ao inescapável vínculo afetivo e familiar estabelecido pela filiação. Isto é, mesmo autônomas, as mulheres passam por um processo de socialização que se inicia no universo da família. Isso faz com que existam relações de dependência e de complementaridade com mulheres que são mães. Um dos efeitos dessa tensão é um conflito que se dá pelo descompasso entre a autonomia e a exigência de cuidados e de proteção maternos, como aparece no conto “Mãe, o cacete”. A narradora se ressente da falta de atenção da mãe, vista como um abandono imperdoável. O objetivo dessa comunicação é focalizar o modo como a narradora representa a relação entre mãe-filho, considerando a expectativa de um carinho incondicional, cada vez mais difícil de ser encontrado em função das transformações sociais e culturais que vem sustentando o processo de autonomia, liberdade e escolha femininas. 

PALAVRAS-CHAVE: literatura feminina; antropologia da literatura; família;

 

Blímunda: dos olhos furta-cor

BARBOSA, M. C. (Unioeste)

Objetivamos neste trabalho apresentar algumas considerações sobre a representação feminina na obra “Memorial do Convento”,do escritor português José Saramago, bem como sua importância para a construção da narrativa. Tomamos como elemento norteador das nossas considerações a personagem Blimunda.

PALAVRAS-CHAVE: José Saramago; Blimunda; Memorial do Convento

 

 

A FUGACIDADE DO TRÁGICO EM MEDEIA: A CONDIÇÃO FEMININA NA GRÉCIA DE EURÍPIDES

LEITES JR, P. (Mestrando – Unioeste)

Em Medeia (431 a.C.), o conflito trágico da protagonista, não estritamente atrelado na disputa entre deuses e heróis, mas fecundado no âmago de sua subjetividade, engendra-se ancorado no conflito entre a moral deturpada da sociedade versus o sentimento de justiça arrolado a uma moral não hipócrita. A condição feminina subjugada numa sociedade aristocrática, caracterizada pelo declarado patriarcalismo e desvirtuado apego aos ideais de pátria e religião, parece formar a engrenagem que catalisa o furor trágico da protagonista. Segundo a tradição, para os gregos era dever da mãe e esposa aceitar o imposto pelo marido; Medeia, estrangeira que era e movida pelo sentimento de injustiça, vai então contra os dogmas e convenções sociais ao refutar os valores familiares em detrimento da vingança, atitude que leva aos extremos ao extrapolar, movida pelo ódio, o próprio amor de mãe. O teor trágico da obra fecunda-se então no âmago da subjetividade da heroína estrangeira (em contraposição à imagem da dama grega submissa) e a partir de antinomias que se dão no embate entre o racional e o emocional. Nesse sentido, este trabalho desenvolverá um estudo da personagem protagonista da obra em questão, atentando para a representação de sua condição feminina e estrangeira na Grécia do fim do séc. V a.C.

PALAVRAS-CHAVE: Medeia, condição feminina, conflito trágico.

 


MAPAS DO ROMANCE REGIONALISTA

BECHLIN, B. (Unioeste); CARBONERA, I. (Orientador)

Esta pesquisa aborda a Literatura Regionalista. O objetivo primordial neste trabalho é a apresentação de mapas contextualizando a região na qual cada obra está inserida. Para isso, é preciso apresentar os diversos conceitos relativos ao Regionalismo, a maneira como cada autor o classifica, e, uma vez que a Literatura Regionalista será apresentada dividida em três fases – e existem outras maneiras de separá-la – é importante também mostrar cada uma, para sustentar a afirmação. Outra questão explorada nesse trabalho é o crédito conferido ao Regionalismo, motivo pelo qual alguns teóricos afirmam que essa é uma tradição ultrapassada, sem grande valor literário e que muitas obras se ocupam por apresentar o homem tipificado, anulado e transformado em composição de espaços. Contraditoriamente, muitas de suas obras já produzidas têm grande valor para a Literatura Brasileira. A apresentação dos ambientes ficcionais de cada obra também é de grande importância na confecção desta pesquisa.

PALAVRAS-CHAVE: Literatura Regionalista, representação gráfica, ambientes ficcionais.

 

 

AS IMAGENS MITOLÓGICAS PRESENTES NA OBRA “O MINOTAURO” DE MONTEIRO LOBATO

RUSTICK, J. C. (Unioeste)

Monteiro Lobato é conhecido pela sua grande obra voltada ao público infanto-juvenil. A obra “O Minotauro” conta, brevemente, a história da Grécia através de uma viagem no tempo das personagens do Sítio do Picapau Amarelo. Lobato (1966), fala da Grécia, dos grandes nomes gregos e das figuras mitológicas que são conhecidas até hoje. O autor não apenas conta a história, mas ressalta a importância que tais imagens têm em nossa sociedade. Através de uma história fictícia, Lobato (1966) permite às crianças conhecerem a história, valorizá-la e compreendê-la não somente como a história de um passado remoto, mas sim a história e as crenças de um passado que influenciam até hoje nossa literatura, nossas crenças e nossa arte em geral. Neste artigo, faremos uma breve análise das imagens mitológicas que Monteiro Lobato apresenta em “O Minotauro” e como o referido autor se posiciona frente a essas imagens e ao contraste que a arte da Grécia antiga faz com a arte do século XX.

PALAVRAS-CHAVE: Mitologia grega, Sítio do Picapau Amarelo, história.

 

 

SIMPÓSIO: LINGUAGEM, CULTURA E IDENTIDADE

COORDENADORES: REGINA COELI MACHADO E SILVA e MARIANA GIRATA FRANCIS

 

O QUE NOSSOS JOVENS ESTÃO ESCUTANDO?

FONTELLA, J.M.D. (Unioeste)

Músicas com duplo sentido em suas letras são comuns há muito tempo. No entanto, hoje em dia o que seria uma segunda intenção tornou-se a principal mensagem de muitas músicas ouvidas diariamente em nosso país.  O que tem preocupado muitos pais, professores, os adultos em geral, é o fato dos jovens estarem cada vez mais em contato com músicas de conteúdo vulgar. Ariano Suassuana manifestou sua opinião sobre este tipo de música (www.vooz.com.br). O escritor diz que algumas bandas famosas do nordeste do Brasil têm deturpado o "forró", música típica  da cultura nordestina, devido à mudança da temática de suas letras. A vida do sertanejo que era o tema principal foi substituída pela vulgaridade e pela pornografia. Apesar de Suassuna falar apenas do "forró", outros tipos de música com tais características têm tido grande sucesso no Brasil, principalmente entre os jovens. Estilos musicais típicos da cultura brasileira, como o samba, a bossa nova, o baião, a música sertaneja, têm perdido sua identidade devido a tais práticas. Este trabalho tem como obetivo a discussão dessas questões, buscando despertar a atenção, principalmente de nossos futuros professores, para este momento da música brasileira.

PALAVRAS-CHAVE: cultura brasileira; música contemporânea; significado.

 

ARTE, HUMOR E LITERATURA

ALVES, B. C. (UNIOESTE); ALVES, C. G. (UNIOESTE); AMARAL, J. V. (UNIOESTE);
FONTELLA, J. M. D. (UNIOESTE); FORQUIM, S. S. M. (UNIOESTE); GARCIA, Z. S. (UNIOESTE);
HOLDFER, A. (UNIOESTE); LICHTNOW, J. G. (UNIOESTE); PIANO, C. (UNIOESTE);
RODRIGUES, A. S. (UNIOESTE); SCHWAAB, R. (UNIOESTE); SILVA, D. R. (UNIOESTE);
VERTU, D. H. (UNIOESTE); ZANOTELLI, C. L. (UNIOESTE); OZELAME, J. K. C. (Orientadora).

A arte e o humor são elementos com capacidade ímpar de chamar e prender a atenção daqueles que com estes entram em contato. Mas, além de distrair e divertir, podem a arte e o humor despertar o prazer pela leitura? Parece ser consenso entre os professores o baixo interesse de seus alunos pelo ato de ler. Porém, também falta incentivo para a literatura nas escolas, que, além disso, competem constantemente pela atenção de seus alunos contra os demais meios de comunicação – como a internet e a televisão. Com isto em mente e inspirados pela leitura do livro 90 Livros Clássicos para Apressadinhos (2010), do quadrinista sueco Henrik Lange, decidimos desenvolver este mural-painel. Em sua obra, o autor resume em quatro quadrinhos ilustrados, mais precisamente em três (para o leitor atento) a sua releitura de noventa obras literárias, incluindo grandes clássicos da literatura mundial, Best Sellers e, até mesmo, a Bíblia Sagrada. Neste painel, as tirinhas seguem a mesma ideia das de Lange, tendo, contudo, as nossas leituras e nossos traços como matéria-prima. O objetivo de nosso painel, além de entreter, é propor um exemplo de atividade pedagógica que, por meio das histórias em quadrinhos, possa ser capaz de provocar nos alunos o interesse pela leitura e, consequentemente, pela literatura.

PALAVRAS-CHAVE: Literatura, Quadrinhos, Arte.

 


TERRITÓRIO, LÍNGUA E CULTURA EM “MEU TIO O IAUARETÊ” DE JOÃO GUIMARÃES ROSA

CANTARELA, R. (PG/CAPES – UNIOESTE)

Ao pensar na produção cultural literária na América Latina é importante relativizar algumas potências na criação literária, o território, a língua e a cultura. Para este estudo foi selecionado o conto de João Guimarães Rosa, “Meu Tio o Iauaretê”, do livro de contos Estas estórias, que tem como narrador um mestiço que conta sua história de vivência com as onças. A escolha desse conto deve-se por este absorver uma pujança significativa dos temas apontados. O hibridismo presente na linguagem utilizada no conto apresenta manifestações da cultura do branco, do negro e do índio. Sendo assim, pretende-se a analisar sucintamente o conto “Meu Tio o Iauaretê” e suas relações territoriais, culturais e linguísticas.

PALAVRAS-CHAVE: Território; Língua; Cultura.

 

 

DO TEATRO PARA CINEMA: UM ESTUDO SOBRE A TRADUÇÃO INTERSEMIÓTICA DA PEÇA GATA EM TETO DE ZINCO QUENTE DE TENNESSEE WILLIAMS

CANTARELA, R. (PG/CAPES – UNIOESTE)
SILVA, A.D. da (Orientador)

Este trabalho tem como objetivo realizar um estudo sobre a tradução intersemiótica da peça Gata em teto de zinco quente de Tennessee Williams e traduzida para cinema pelo diretor e roteirista Richard Brooks em 1958. A tradução cinematográfica toma a peça como texto de partida, no entanto, as escolhas do roteirista e do diretor apontam para interpretações imagéticas diferentes do texto de partida, criando não uma cópia, mas sim outra obra. Grande contribuição para esta afirmação são os estudos deleuzianos sobre o simulacro. Desde modo, a partir dos apontamentos teóricos sobre tradução intersemiótica e outras referências sobre tradução e simulacro, pretende-se analisar o filme a Gata em Teto de Zinco Quente na concepção da singularidade da narrativa fílmica perante a obra teatral.

PALAVRAS-CHAVE: Teatro; Cinema; Tradução Intersemiótica.


SIMPÓSIO: TECNOLOGIA E ENSINO DE LÍNGUAS

COORDENADORES: DELFINA CRISTINA PAIZAN e ISIS RIBEIRO BERGER

 

A INTERFERÊNCIA DO PORTUGUÊS NOS TEXTOS ESCRITOS PELOS ALUNOS DE INGLÊS COMO LÍNGUA ESTRANGEIRA

SANTOS JUNIOR, L.S. (Unioeste)
RIBEIRO, I. (Orientadora)

A correção do texto de um aluno é o fim ou o início do trabalho do professor? A resposta para essa pergunta dependerá da formação do professor de Língua Inglesa, mas, pode-se ter certeza de que os erros encontrados em um texto podem revelar muito do processo de aprendizado do aluno. Erros são, de fato, uma fantástica ferramenta para o professor/pesquisador. Desde os estudos preliminares envolvendo a Aquisição de Língua e a Aquisição de uma Segunda Língua (SLA), os erros cometidos pelos alunos chamaram a atenção de pesquisadores. No início os erros foram considerados “pecado” e deveriam ser evitados. Felizmente pesquisadores como Corder (1976), Ellis (1994) partindo das pesquisas em SLA nos guiaram a Análise do Erro, teoria que vem sendo estudada até o presente. A Análise do Erro provê o professor/pesquisador com um denso corpus que irá ajudá-lo a melhorar os métodos e o caráter pedagógico do processo de ensino. Desta forma o professor poderá ajudar seus alunos a desenvolver a habilidade de escrever em Inglês. A pesquisa tem como fundamento teórico, baseado em uma série de textos de Aquisição de Segunda Língua, Análise Contrastiva, Análise do Erro e Linguística Aplicada (Ellis, 1985; Brown 1994; Baralo, 1999; Cook, 2003; Lightbown & Spada, 2006). Os resultados serão discutidos, nesta comunicação, a fim de promover conscientização sobre a importância do professor de EFL em identificar e estar atento aos erros dos alunos, de forma que novas técnicas possam ser utilizadas com o intuito de evitar reincidência dos erros dos alunos.

PALAVRAS-CHAVE: Língua Inglesa, Aquisição de Segunda Língua, Análise do Erro.

 

O USO DA WEB PARA O ESTUDO DA CULTURA DE LÍNGUA INGLESA: LET´S ROCK´N ROLL

ANDRADE, M.S.( UNIOESTE)
BRITOS, P.V.( UNIOESTE)
 CHAMORRO, M.A.C.(UNIOESTE)
LEITE, S.C.C.(UNIOESTE)
RESENDE, A.D.R.(UNIOESTE)
PAIZAN, D.C.( UNIOESTE- ORIENTADOR)

O gênero musical “rock”, que surgiu nos Estados Unidos da América, tem influenciado a cultura de diferentes países. Esta comunicação busca apresentar a biografia de um dos principais representante desse gênero e a sua influência para seu desenvolvimento. Também descreve o uso de uma Webquest para a execução de uma tarefa de aprendizagem específica.

PALAVRAS-CHAVE: Gênero musical, Cultura Inglesa, Tecnologia.

 

O USO DA WEB PARA O ESTUDO DA CULTURA DE LÍNGUA INGLESA: O BLUES

CASTRO, J. (UNIOESTE)
DAMASCENO, D. (UNIOESTE)
FANK, M. Z. (UNIOESTE)
OLIVEIRA, L. B. A. (UNIOESTE) PAIZAN, D. C. (ORIENTADOR)

O presente trabalho busca compartilhar uma experiência de uso da Web para a pesquisa do gênero musical “Blues” que faz parte da cultura norte americana. Assim, diferentes objetivos estão aqui presentes: 1) pesquisar a  história do gênero musical “Blues” e o impacto para a formação de outros gêneros; 2) acessar, entender e transformar as informações presentes na Web para executar uma tarefa de aprendizagem específica.

PALAVRAS-CHAVE: Gênero musical, Cultura Inglesa, Tecnologia.

 

O USO DA WEB PARA O ESTUDO DA CULTURA DE LINGUA INGLESA: RAP – RHYTHM AND POETRY

ACOSTA, J.L. (UNIOESTE-FOZ)
 BASQUIROTO, E.L. (UNIOESTE-FOZ)
DRANSKI, F. (UNIOESTE-FOZ)
NAVA, J. (UNIOESTE-FOZ)
PAIZAN, D.C. (ORIENTADOR-UNIOESTE-FOZ)

O gênero musical “RAP”, que surgiu na Jamaica, encontrou nos Estados Unidos da América um campo fértil para seu desenvolvimento.  Esta comunicação busca apresentar a origem desse gênero e a influencia na cultura americana atual e descrever o uso de uma Webquest para a execução de uma tarefa de aprendizagem específica.

PALAVRAS-CHAVE: Gênero musical, tecnologia, cultura inglesa.

 

 

O USO DA WEB PARA O ESTUDO DA CULTURA DA LÍNGUA INGLESA: O JAZZ

BOITA, J.L. (UNIOESTE)
SANTOS, C.L. (UNIOESTE)
SANTOS, J.P. (UNIOESTE)
SILVA, I.P. (UNIOESTE)
PAIZAN, D.C. (Orientadora – UNIOESTE)

O presente trabalho busca compartilhar uma experiência de uso da Web para a pesquisa do gênero musical “Jazz” que faz parte da cultura norte americana. Esta comunicação busca pesquisar os instrumentos musicais característicos desse gênero, através do uso de uma Webquest para a execução de uma tarefa de aprendizagem específica.

PALAVRAS-CHAVE: Gênero Musical, Cultura Inglesa, Tecnologia.

 


Concepções e crenças sobre a integração de novas tecnologias na sala de aula de Inglês Instrumental


PAIZAN, D.C. (Doutoranda – IoE/UNIOESTE)
MELLAR, H.G. (Orientador – IoE/University of London)

Seguindo a definição proposta por Benson & Lor (1999), o termo concepção se refere a o que o aluno acha que é uma língua estrangeira e o termo crenças se refere a o que o aluno acha consiste o processo de ensinar/aprender uma língua estrangeira. De acordo com os autores, tanto as concepções e crenças podem ser classificadas como qualitativas e quantitativas. São qualitativas quando a língua é vista como um ambiente no qual o aluno precisa interagir para aprender e sua aprendizagem é vista como um processo de absorvê-la em um contexto natural de uso. São quantitativas quando a língua é vista como uma coleção de itens a serem coletados, absorvidos e assimilados e sua aprendizagem é vista como um processo de memorizar esses itens. Esta apresentação busca descrever e refletir sobre as concepções e crenças quanto ao uso da tecnologia para o ensino/aprendizagem de inglês instrumental identificadas em entrevistas realizadas com o professor da disciplina e um grupo de dez alunos do curso de Ciência da Computação.
 
 
PALAVRAS-CHAVE: Crenças, Tecnologia, Inglês Instrumental.

 

O PLANEJAMENTO DAS AULAS DE LÍNGUA MATERNA E ESTRANGEIRA NO ENSINO FUNDAMENTAL: REALIDADES E VERDADES

SCHNEIDER, D. O.  (Unoesc - SC)
SCHMITT, L. M. C. (Orientadora)

Esta comunicação traz o resultado de uma investigação realizada acerca do planejamento das aulas de Língua Estrangeira, nos anos iniciais do ensino fundamental, e Língua Materna e Estrangeira, nos anos finais do ensino fundamental, envolvendo professores de uma escola pública de um dos municípios do Extremo Oeste de Santa Catarina.  Objetivou-se investigar como realmente ocorre o planejamento dessas aulas e se há entraves que comprometem esse planejamento e, em conseqüência disso, o processo de ensino e aprendizagem de línguas. Para tanto, fez-se, inicialmente, uma pesquisa bibliográfica, seguida de uma pesquisa de campo, na qual se utilizou instrumentos para coleta de dados. Os resultados, além de confirmarem que o planejamento é uma prática presente no cotidiano da escola, comprovaram que a deficiência que os professores de Língua Estrangeira apresentam, em relação ao planejamento nos anos iniciais, é gerada pelas instituições formadoras que, durante o curso de Letras, não ofereceram componentes curriculares que garantissem uma formação teórico-metodológica para esse nível de ensino.

PALAVRAS-CHAVE: Planejamento escolar. Língua materna e estrangeira. Ensino fundamental.

 

APRENDIZAGEM DE LÍNGUAS MEDIADA PELO COMPUTADOR

BARREIRA, Vilma

A utilização de computadores na educação teve seu início em torno da década de 1950, “quando começaram a ser comercializados os primeiros computadores com capacidade de programação e armazenamento de informação”(Valente, 1999); nesse período apareceram as primeiras experiências do seu uso na educação. Ao longo dos anos o uso do computador foi sendo alterado e aperfeiçoado, assim como seu papel social, em uma sociedade que também foi sofrendo mudanças ao longo das décadas. Neste século XXI, o computador é utilizado em nova perspectiva no processo educativo, possibilitando a articulação de novas linguagens. Cada vez mais escolas e centros educacionais estão usando ferramentas online e colaborativas para a busca de informações, pesquisas e atividades voltadas ao ensino-aprendizagem. Também os PCNs-LE fazem suas orientações quanto ao uso do computador em sala de aula, relacionando a importância de se conhecer um idioma e o acesso à tecnologia, ao mesmo tempo em que considera a possibilidade de trazer novas possibilidades para o trabalho dentro e fora da sala de aula.

PALAVRAS-CHAVE: aprendizagem de línguas; computador; sala de aula.

 

 

SIMPÓSIO: TEORIA E ANÁLISE LINGUÍSTICA

COORDENADORES: MIRNA FERNANDA DE OLIVEIRA, MARIA ELENA PIRES SANTOS e IVO JOSÉ DITTRICH

 

  A VARIAÇÃO LINGUÍSTICA NOS LIVROS DIDÁTICOS DE LÍNGUA PORTUGUESA (5ª A 8ª SÉRIES): CONCEITOS E PRECONCEITOS

MELO, T. B. de (Unioeste); SANTOS, M. E. P. (Orientador)

Considerando a importância de abordar a questão da variação linguística em sala de aula, o presente trabalho objetiva apresentar uma pesquisa sociolinguística realizada em duas coleções de Livros Didáticos de Português (LDP) do Ensino Fundamental, compondo quatro livros cada coleção. Apresentaremos os resultados obtidos mostrando como os conceitos da Sociolinguística vêm aparecendo nesses materiais didáticos e de que maneira os conteúdos de variação linguística estão sendo abordados. Para a análise dos materiais selecionados seguimos critérios estabelecidos pelo Programa Nacional do Livro Didático (PNLD), Ministério da Educação (MEC) e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). Este trabalho se justifica pela importância da iniciação científica na graduação, que possibilita a ampliação dos conhecimentos e reflexão sobre a sociedade na qual estamos inseridos, além de nos fazer conhecer um pouco mais os materiais didáticos que estão sendo usados nas escolas por professores e alunos.
PALAVRAS-CHAVE: Livro didático de português, Sociolinguística, preconceito linguístico.

 

PELOTAS/RS E A CONCORDÂNCIA VERBAL DE TERCEIRA PESSOA DO PLURAL /RS  

 WELCHEN, D. (Unoesc/SMO)

 A proposta da comunicação é apresentar os resultados da análise dos fatores linguísticos e sociais relacionados à variação na concordância verbal de 3ª pessoa do plural com base nas entrevistas dos 90 informantes que compõem o VarX – Banco de Dados Sociolinguísticos Variáveis por Classe Social de Pelotas/RS –, estratificados conforme gênero, classe social, faixa etária. Para a análise dos dados, utilizamos metodologia quantitativa com base na interface Windows para o Varbrul e formulário de codificação de dados. Os resultados mostram que, em Pelotas, há variação de concordância verbal de 3ª pessoa do plural, mas com predomínio do uso da marca, uma vez que existe presença de desinências verbais em 4.317 contextos (de um total de 5.263), perfazendo 82%, e em 945 contextos não ocorrem marcas de concordância, perfazendo 18%. Também, constatamos, particularmente, com base, no resultado das variáveis sociais, que há indícios de aquisição de concordância verbal de 3ª pessoa do plural, visto que há um aumento gradual de emprego de marcas de concordância, cuja direção é dos informantes mais velhos para os mais novos, sendo que os mais novos apresentam maiores percentuais e peso relativo de emprego de desinências verbais de 3ª pessoa do plural. No estudo da concordância verbal padrão versus não padrão,envolvendo tanto ausência de marca quanto formas alternantes de realização da marca, observamos que há altos percentuais de emprego de formas padrão, em decorrência de aspectos sociais e culturais.

PALAVRAS-CHAVE: Concordância verbal; Sociolingüística; Variação.

 

 PRESENÇA DE MARCADORES CONVERSACIONAIS NA FALA DE CRIANÇAS

BAUMGÄRTNER, C. T. (Unioeste/Cascavel – orientador); BELONI, W. C. (Unioeste/Cascavel);
SELLA, P. (Unioeste/Cascavel)

Os Marcadores Conversacionais (MCs) são elementos que ajudam a construir a coesão e a coerência do texto falado. Eles contribuem para marcar e revelar as condições de produção da conversação, amarrando o texto com palavras, expressões ou frases típicas da língua falada, principalmente da conversa espontânea, objeto de estudo da Análise da Conversação (AC). O corpus desta pesquisa constituiu-se de uma conversa, coletada em áudio, e posteriormente degravada, para a realização da análise. Procedemos à coleta no dia 17 de maio de 2010, em uma aula de inglês de uma escola de idiomas do município de Cascavel (PR). Nosso objetivo consiste na análise da pertinência e da relevância no emprego de MCs utilizados por quatro crianças, de 8 a 11 anos de idade. Aparentemente descartáveis e de natureza pobre, os MCs observados e analisados nesta pesquisa, e a situação conversacional, demonstraram a importância dos mesmos no desenvolvimento da interação. Além disso, pôde-se perceber que as crianças têm pleno domínio do uso dos MCs, os quais ajudam a estruturar suas frases, suas intervenções, entre outros aspectos comunicativos.

PALAVRAS-CHAVE: Interação, análise da conversação, marcadores conversacionais.

 

PELOTAS/RS E A CONCORDÂNCIA VERBAL DE TERCEIRA PESSOA DO PLURAL /RS  

 

WELCHEN, D. (Unoesc/SMO)

A proposta da comunicação é apresentar os resultados da análise dos fatores linguísticos e sociais relacionados à variação na concordância verbal de 3ª pessoa do plural com base nas entrevistas dos 90 informantes que compõem o VarX – Banco de Dados Sociolinguísticos Variáveis por Classe Social de Pelotas/RS –, estratificados conforme gênero, classe social, faixa etária. Para a análise dos dados, utilizamos metodologia quantitativa com base na interface Windows para o Varbrul e formulário de codificação de dados. Os resultados mostram que, em Pelotas, há variação de concordância verbal de 3ª pessoa do plural, mas com predomínio do uso da marca, uma vez que existe presença de desinências verbais em 4.317 contextos (de um total de 5.263), perfazendo 82%, e em 945 contextos não ocorrem marcas de concordância, perfazendo 18%. Também, constatamos, particularmente, com base, no resultado das variáveis sociais, que há indícios de aquisição de concordância verbal de 3ª pessoa do plural, visto que há um aumento gradual de emprego de marcas de concordância, cuja direção é dos informantes mais velhos para os mais novos, sendo que os mais novos apresentam maiores percentuais e peso relativo de emprego de desinências verbais de 3ª pessoa do plural. No estudo da concordância verbal padrão versus não padrão,envolvendo tanto ausência de marca quanto formas alternantes de realização da marca, observamos que há altos percentuais de emprego de formas padrão, em decorrência de aspectos sociais e culturais.

 

PALAVRAS-CHAVE: Concordância verbal; Sociolingüística; Variação.

 

METAPLASMOS: UM FENÔMENO LINGUÍSTICO SEMPRE ATUAL

CONCEIÇÃO, C. R.(Unioeste);SILVA, D. F. (Unioeste); SOARES, C. S. L. (Unioeste/Orientadora)

A língua portuguesa, desde a sua origem, o latim, sofreu transformações fonéticas denominadas de metaplasmos. Os metaplasmos sempre estiveram submetidos a três Leis Fonéticas: manutenção da consoante inicial, manutenção da sílaba tônica e acomodação do aparelho fonador. Neste trabalho, pretendemos demonstrar que a ação de cada falante enquanto agente modificador de sua língua, imprimindo-lhe marcas, continua ocorrendo hoje, mesmo que não percebamos. Para tanto, desenvolvemos referencial teórico fundamentado em Coutinho (1976), Martins (2008), Armond (2010), Silva (2010) e Botelho e Leite (2010) que conceituam filologia e metaplasmos. Também buscamos as ocorrências do fenômeno fonético – metaplasmo- em textos atuais como Poetas Clássicos de Patativa do Assaré, pseudônimo de Antônio Gonçalves da Silva
PALAVRAS-CHAVE: Metaplasmos, Evolução das Palavras, Língua Portuguesa.

 

PALEOGRAFIA E CODICOLOGIA: ANÁLISE DE AGENDAS DE 2008, 2009 E 2010 DE UMA ADOLESCENTE

WEIDMAN, R. B. (Unioeste); SOARES, C. S. L. (Unioeste-orientadora)

A Paleografia e a Codicologia são temas que me chamaram a atenção durante uma aula de Filologia. Pesquisando, verifiquei a dificuldade em se conseguir informações e corpus a respeito das duas ciências, razão pela qual me senti instigado a escrever este artigo, que objetiva mostrar o que essas ciências pesquisam através do estudo diacrônico, com o estudo de manuscritos antigos, ou até por um estudo sincrônico, como será mostrado a seguir, com a análise de textos contemporâneos. Ambos os tipos de texto compõem o objeto de estudo das duas ciências. Optando por analisar agendas dos anos de 2008, 2009 e 2010, encontrei rico material para exemplificar como funciona a Paleografia e a Codicologia. Espero, com isso, demonstrar que mesmo ciências que possuem um enfoque em elementos arqueológicos podem ser usadas para analisar elementos atuais, o que pode até mesmo contribuir para estudos de cultura e sociedade.
PALAVRAS-CHAVE: Paleografia, Codicologia, Agendas.


ARGUMENTAÇÃO E DISCURSO: A RACIONALIZAÇÃO DA ESPADA

DITTRICH, I.J. (Unioeste)

Tomando como referência um documento dirigido por Martinho Lutero às autoridades seculares e cristãs durante a Revolta dos Camponeses na Alemanha em 1525, o estudo mostra a argumentação desenvolvida pelo autor a fim de convencer seus interlocutores a aniquilar os camponeses rebelados. O estudo se apóia na Teoria Retórica do Discurso, cujo fundamento é o de que este se constitui na atuação integrada e complementar entre três dimensões argumentativas: racionalizadora, estética e política. Por razões de delimitação, apenas a primeira delas será contemplada. Lutero é considerado a instância Proponente e as Autoridades a quem se dirige, a instância Propositária: além de aquele propor uma tese a estes, ambas as instâncias representam pontos de vista institucionais e, como tal, falam de lugares social e historicamente constituídos. Para racionalizar a "morte pela espada", o Proponente se apóia no discurso bíblico e no direito cristão e natural para construir argumentos técnicos, sensibilizadores e legitimadores que, em sua articulação, fundamentam a tese de que a os rebelados devem ser exterminados, mesmo que para isso seja necessário recorrer à espada: a força do argumento sustenta o argumento da força.

PALAVRAS-CHAVE: Argumentação, Discurso, Força.

ESTUDIOSOS DA LINGUAGEM

CENTENARO, A. C. (Unioeste); DEL CASTANHEL, T. L. (Unioeste);
PAKUSZEWSKI, T. R. (Unioeste); SOARES, C. S. L. (Orientador)

Almeja-se, nesta comunicação, conhecer os métodos de três pesquisadores da linguagem, as diferenças e semelhanças entre as pesquisas e trabalhos desenvolvidos por Friedrich Diez, Franz Bopp e Platão, segundo BASSETO (2005), ILARI (2002) e BUENO (1959). Diez é o pai da Filologia Românica aplicando o método histórico-comparatista no estudo das línguas indo-europeias. Em sua gramática comparativa Bopp define uma tarefa em três pontos: 1. dar uma descrição da estrutura original gramatical das línguas tal como se observa da sua intercomparação. 2. traçar suas leis fonéticas e 3. investigar a origem de suas formas gramaticais. Bopp concluiu que as afinidades fonéticas e morfológicas demonstravam que a coexistência de um tronco hipotético ou língua comum anterior, o indo-europeu. O método utilizado por Bopp deu ao estudo das línguas um caráter genético. Para Platão, Filologia era o mesmo que erudição, não existindo diferença entre eruditus, grammatikus e philologus.  A crítica literária nasceu na Grécia, com Platão e Aristóteles. Tendo sido criada para interpretar os poemas e escritos literários não era, ainda no início, (século IV a.C.), denominada por esse termo. As teorias críticas criadas pelos dois pensadores, de tão sólidas e fundamentadas, vigoram até os dias atuais. Pretendemos desenvolver uma pesquisa bibliográfica e apresentá-la à comunidade acadêmica para, discutindo o tema, dirimir dúvidas e, talvez, criar outras que serão estimuladoras de futuros estudos.
PALAVRAS-CHAVE: Filologia Românica, Método Histórico-comparatista, Crítica Literária.


FILOLOGIA E NEOLOGIA: UM ESTUDO DOS PROCESSOS DE FORMAÇÃO DE PALAVRAS EM NEOLOGISMOS

BURMANN, G. M. P. (Unioeste); SOARES, C. S. L. (orientador)

A ciência que estuda o texto e analisa-o, interpreta-o, aprimora-o, visando sempre ter como resultado uma obra fidedigna, que possa representar fielmente ao leitor o que o autor pretendia ao elaborar o texto, denomina-se Filologia. Já a Neologia, concentra-se na pesquisa dos neologismos enquanto inovações lexicais feitas pelos falantes, as quais, posteriormente, se legitimadas, passam a ser registradas nos dicionários, caso contrário, caem no esquecimento. Diante destas possibilidades de estudo, objetivamos conceituar Filologia e Neologia e analisar palavras do léxico brasileiro, encontradas em diferentes gêneros literários e em experiências cotidianas da oralidade, a partir dos processos de formação de palavras do português. Assim desenvolveremos um estudo bibliográfico e de campo. A fundamentação teórica será construída a partir de ALVES (2007), BECHARA (2009), CARVALHO (1987), MARTINS (2003), NICOLA & INFANTE (1994) e SILVA (2002). Analisaremos como ocorrem essas inovações lexicais, também, de acordo com o que a gramática normativa denomina por processo de formação de palavras, e, assim, decompô-las e explicar sua origem etimológica e os recursos de sua formação.

PALAVRAS-CHAVE: Filologia, Neologismo, Processo de formação de palavras.

 

LUTERO E A GUERRA DOS CAMPONESES: O USO DA DEFINIÇÃO COMO ARGUMENTO

 NETO, C. A. N. (Unioeste); DITTRICH, I. J. (Orientador)

A proposta deste trabalho é desenvolver a análise retórica da argumentação em os Doze Artigos, documento dirigido aos príncipes e à nobreza pelos camponeses da Alemanha em 1525 e da respectiva contra-argumentação em Exortação à Paz: Resposta aos Doze Artigos do Campesinato da Suábia, documento redigido por Lutero, no mesmo ano. O estudo fica restrito à argumentação e a contra-argumentação relativa ao terceiro artigo dos camponeses, analisando-se, principalmente, o uso da definição como argumento. A base teórica apóia-se na teoria retórica de Perelman-Tyteca, buscando apontar a exploração do sentido nas palavras e enunciados como recurso argumentativo.

PALAVRAS-CHAVE: Argumentação, Definição, Palavras.